quarta-feira, 24 de novembro de 2010

stop! a vida parou, ou foi o automóvel?

escrevi um poeminha de amor hoje mais cedo e recebi duas críticas similares, que me levaram ao seguinte questionamento: o que será que vocês pensam sobre mim?

uma me disse que eu levo mais jeito para falar de assuntos que envolvam um divã e alguns remédios controlados. outra disse: pura balela, você não tem nada de ciumenta, você é uma pragmática sem remédio.

relôou! alguém aí me conhece o mí-ni-mo? sou uma romântica praticante convicta, insegura, estabanada e ciumenta, como manda o figurino.

não acredita? então pergunta para o meu analista quanto Rivotril eu tive que tomar por conta disso.

melhorou?

Um poeminha para Fabio Santanna


"Você diz que o ciúme é tolice
Mas ciúme é só medo, meu bem
É o medo de ver quem se ama
Passear pelas mãos de outro alguém

Você diz que brigar é bobagem
E que as brigas só trazem rancor
Então fala: onde eu guardo os excessos
Desse tanto que sobra de amor?

Eu afirmo: não é falta de crença!
Nem tampouco um drama infantil
É vontade de ter para sempre
Um amor como nunca se viu

E se é chato para um e o outro
É pior para quem sente assim:
Que a pessoa a quem eu sufoco
Também é um pedaço de mim

Eu te peço perdão pelos erros
Mas te digo: eles não cessarão!
Porque onde existir a verdade
O amor e o ciúme estarão"


  Coração

segunda-feira, 8 de novembro de 2010